Gaspar

GASPAR, um rapaz que dedica o seu tempo a imaginar coisas que não existem, mergulha na sua banheira e desce pelo ralo abaixo em direcção ao fundo do mar, onde se depara com uma enorme quantidade de sapatos. Decidido a dar-lhes uma nova função, planta uma floresta em cada sapato e espalha-os pela cidade. Mas ele não vai ficar por aqui, porque se há coisa que o chateia é que não exista o que não existe.

Este é o terceiro espectáculo d’As Crianças Loucas.

De 12 de Novembro a 18 de Dezembro no Teatro Maria Matos, em Lisboa.

Sábados às 16h, Domingos às 11h
Sessões para escolas mediante marcação

Texto João Cachola
Direcção Vicente Wallenstein
Música original ZARCO
Interpretação Catarina Rabaça, Fernão Biu, João Sala, Joe Sweats, Pedro Santos, Vasco Barroso e Vicente Gil
Assistência Raquel Oliveira
Direcção de arte, design gráfico e vídeo de animação e figurinos Beatriz Bagulho
Construção de cenografia Kuka
Apoio ao vídeo de animação Rita António
Apoio aos figurinos João Cachola
Desenho de luz e operação Diana Santos
Desenho de som e operação João Oliveira
Produção Flávia Duarte
Fotografias Ana Paganini e Leonor Fonseca
Teaser Bárbara Sales e João Cachola

Uma produção As Crianças Loucas
Co-produção H2N — Hugo Nóbrega e Marta Fonseca
Acolhimento Teatro Maria Matos
Apoio Fundação GDA, Rádio Comercial e JCDecaux

50 min M/5

 

“Porque é que a minha cidade começa no meu quarto?”

 
 

Quem sou eu?
Em que mundo vivo?
Porque é que as coisas são como são?
Porque é que ninguém se importa verdadeiramente com as alterações climáticas? Que mundo é este?
Porque é que devo levar sementes para os caminhos que percorro?
Como é que vou conseguir construir o mundo do meu futuro?

GASPAR é um espectáculo de teatro musical para a infância, com texto e banda sonora originais, que aborda temas inerentes e fundamentais do nosso presente: a ecologia, as alterações climáticas e o impacto do homem no planeta terra.

As gerações mais jovens terão necessariamente um papel fundamental no que ao futuro do nosso planeta diz respeito e é para esse público que nos dirigimos e com o qual nos propomos reflectir sobre o que está ao nosso alcance fazer. Que mundo deixamos para as futuras gerações?

GASPAR conta o sonho de um rapaz que se encontra aborrecido e decide descer pelo ralo da sua banheira até ir parar ao fundo do mar. “Porque é que há sapatos no fundo do mar?”, pergunta Gaspar. Decidido a dar-lhes uma nova função, ata todos os sapatos e, com eles, cria uma corrente que o leva de volta a casa; nos sapatos coloca terra e sementes e cria a sua primeira grande invenção: uma floresta dentro do sapato.

O jovem protagonista enfrenta a necessidade de tomar as rédeas do seu futuro. Gaspar, um rapaz traquina e um tanto travesso, é também uma inspiração porque, da mesma forma que podemos construir uma cidade com um sapato velho e sujo, também mora dentro de cada um de nós um mundo de possibilidades.

“Ninguém é demasiado pequeno para fazer a diferença”. Esta frase é da autoria da jovem activista Greta Thunberg. Aqui encontramos um sentido semelhante à segunda pergunta do Gaspar: “Porque é que a minha cidade começa no meu quarto?”.

Queremos sugerir ao público a posição de quem pode e deve olhar para o seu planeta e decidir o seu futuro; estimular a sua consciência individual e colectiva, partindo das mais pequenas acções da rotina humana, que levam à construção de um pensamento crítico e consciente.

GASPAR estabelece um diálogo com e para as crianças, sobrepondo a imaginação humana e as questões ecológicas e ambientais que mais nos preocupam.

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